Primeira papinha! Nossa... que viagem. Olhando para meia cenoura, imaginei quanto tão pouco sustenta uma vida e que, são muitos 'tão pouco' desperdiçados nas feiras, mercados, restaurantes e casas, e meninos e meninas morrem de desnutrição por aí.
Passei para a meia beterraba, e o pensamento continuou: É muito fácil dizer: _ Não quero ter filhos! O mundo vai acabar! Dizem que não vai ter mais água!
(Eu tomo meu banho demorado, deixo a bica aberta enquanto escovo os dentes e não separo meu lixo, afinal, não vou ter filhos).
Desculpa a expressão, mas a verdade é que ver os outros se foderem é mole. O difícil é fazer alguma coisa para mudar a vida do próximo. AMAR O PRÓXIMO SOBRE TODAS AS COISAS! Aprendi no catecismo. Achava chato, matava aula, mas foi importante! Paolo vai fazer!
Descascando o aipim, pensei que preservar a natureza com desenvolvimento sustentável é mais que um discurso da moda porque, de fato, precisamos do que vem da terra. Rezo para o Paolo não se alimentar de Doritos e Coca-Cola.
Depois de 35 minutos em fogo brando, está pronta a papinha! Retiro os 100gr de carne que deu gosto ao caldo e amasso os legumes. Tiro a pele do tomate e peneiro tudo.
Sei que Paolo prefere a papinha da Nestle. Ele vira menos a cara.
Ralo meia cebola e e cozinho junto a metade de um dente de alho para seduzi-lo.
Ele vira a cara!
Duro lutar contra as tentações mundanas, Paolo!
Mais tarde vem aí o Mc Donalds e seu lanche feliz!
Quero saber quem foi a p.... que pariu Ronald!