sexta-feira, 18 de julho de 2008

Ai merda!


Xô zique-zira!
Sai para lá!

É para não acreditar, parece karma.

Ontem a noite, depois de voltar da avaliação física na academia, topei no sofá de casa.
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, que dor!
Fraturei o falange do dedo mindinho do pé direito.


PORRA! Como se eu não tivesse mais o que fazer. Quebrar o dedo mindinho do pé...
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Entre as recomendações, nada de esforço com o pé durante 20 dias.


_Ah, claro, doutor!
Com todos os aniversários de criança que já temos para ir fica mole, mole, fácil, fácil. Acho que dá para chegar aos 10 quilos acima do peso sem esforço. É, porque os programas de família são quase sempre gastronômicos.




Égua, ainda não acredito!


Depois de superar as estrias, ficar de short e top diante de um personal trainer quase zero% de gordura, parei antes mesmo de completar a prova.


Mas eu chego lá! De frango assado, batatinha ou porquinha vou ao ´blanquet de peru light`.


quarta-feira, 16 de julho de 2008

Delírios...



Avaliação Física!


Já assusta, né?


Matrícula e série te lembram alguma coisa?


Isso mesmo!!!


A-CA-DE-MI-A e um e dois... e três e quatro e fica, sustenta.
Já me sinto uma vaca leiteira entre gatas e cachorronas. rsrsrsrs.



Depois de 9 meses grávida e 4 meses parida, quero recuperar a forma principalmente das costas que mais parece uma concha.


Só de me imaginar entre espelhos, alteres e pessoas saradérrimas, desanimo.

Sadendo disso... deixei pago a vista a avaliação e a carteirinha.


Não tem mais jeito. Criei minha própria armadilha.


Rumo aos que buscam o corpo perfeito para o próximo verão.


E, aqui no Rio de Janeiro, ir a academia é uhuuuuuuuu!


Ninguém merece!




Tenho que me preparar: blusões e ipod com rocks clássicos.


Assim que Paolo der uma chance... Escapo para dar uma suada!
Esteirinha, local ou step e yoga.


De sobremesa, três séries em, no mínimo, 10 aparelhos. Urg@!




O mundo sabe que voltar a malhar é horrível na primeira e na segunda semana.


Depois vai atrapalhando os compromissos...


Quando vê,




_Engostosou!




Ah, te peguei! Pensou que eu não fosse aguentar, né?


É uma quesão de honra!


Silhueta, lá vou eu!
As baranguetes que me desculpem, mas beleza é fundamental para as solteiras e uma grande aliada para as casadas como eu.




_VIDA LONGA!_ pede a mãe.

O texto abaixo é de autoria, por mim, desconhecida. Recebi pela internet, minha mãe me mandou. Cada linha é bem verdadeira. Para quem pensa em ser mãe, uma boa leitura:
"Nós estamos sentadas almoçando quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em 'começar uma família'.
'Nós estamos fazendo uma pesquisa', ela diz meio de brincadeira.
'Você acha que eu deveria ter um bebê?'
'Vai mudar a sua vida, ' eu digo, cuidadosamente mantendo meu tom neutro.
'Eu sei, ' ela diz, 'nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada de férias espontâneas. '
Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha, tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos. Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.
Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar 'E se tivesse sido o MEU filho?' Que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar. Que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer. Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzí-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote. Que um grito urgente de 'Mãe!' fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem por um instante.
Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos ela investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia ela entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.
Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotinas. Que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino ao invés do feminino no McDonald's se tornará um enorme dilema. Que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro.
Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, ela se questionará constantemente como mãe.
Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que ela jamais se sentirá a mesma sobre si mesma. Que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho. Que ela a daria num segundo para salvar sua cria, mas que ela também começará a desejar por mais anos de vida, não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.
Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias se tornará medalhas de honra.
O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar talco num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.
Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados.
Eu espero que ela possa entender porque eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que eu me torno temporariamente insana quando eu discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro de meus filhos.
Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta. Eu quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Eu quero que ela prove a alegria que é tão real que chega a doer.
O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.
'Você jamais se arrependerá', digo finalmente. Então estico minha mão sobre a mesa, aperto a mão da minha filha e faço uma prece silenciosa por ela, e por mim, e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho este que é o mais maravilhoso dos chamados. Este presente abençoado de Deus... que é ser Mãe.'"

sexta-feira, 4 de julho de 2008

JUNO: Um filme de reflexão sobre gravidez



Acabei de assistir à 'JUNO'. Uma obra sobre o unviverso gestacional sem grandes romantismos.
É o resultado perfeito da idéia desse site ao cubo. Com grande talento, a atriz principal indicada ao Oscar, Ellen Page, da uma aula de como encarar a vida. No mínimo, sem hipocrisia. O filme vencedor em melhor roteiro original também mostra que o belo nem sempre é simétrico e o perfeito nem sempre é enjoativo ou sem originalidade.
Eu fui uma mãe JUNO, que bom! Sinto-me orgulhosa!

Mas, a diferença, é que pude ficar com a dádiva fofa que Deus deu! No caso da personagem, sua pequena idade adiou a fase de ser mãe.
Roupas, penteados de cabelo, decoração da casa, estilo de vida... Nada importa mais que o amor que carregamos conosco e com as nossas idéias. Se formos capazes de passá-lo para a criança, pronto! Tudo está lindo!

Tem mulheres que filosofam sobre a feminilidade durante a gravidez, outras sobre a vida. Fiquei no segundo grupo. O fato de engordar, andar feito uma pata e dormir de ladinho rigorosamente, além de ir ao banheiro uma vez por semana para o nº 2 e 1.967 para o nº 1 e não poder andar de bicicleta, claro, me fizeram pensar bastante. Na verdade, foi responsável pelo meu mau humor e minha falta de paciência. Isso tem um quê de feminino, não é?

Fantástico como o cinema, ao enquadar momentos da nossa vida os tornam sagrados!
O meu tipo de gravidez me fez chorar.
Viu, quem disse que há regras, certo ou errado?
Nem nos classificados há tanto preconceito.
Mães, assistam à JUNO!

Tão lindo... Lucrécio e eu choramos no final.
E achamos o galã do filme um babaca imaturo!