segunda-feira, 19 de maio de 2008

Unidunitê do batismo

Taí algo que é tão difícil quanto escolher o nome do bebê. É escolher os padrinhos e as madrinhas. Sabe aquela melhor amiga que você pensa: _ Não tem como ser outra pessoa. É ela!

A amiga some, nem dá sinal de vida. Nunca tem tempo.

E a primona do peito, companheira de muitas jornadas e aventuras... Ahn, essa vai.

_ Que nada! Só se for para a festa.

Ainda mais que as candidatas devem assistir à 3 aulas de batizado. Ééééééé... Tem aula. E a freqüência é um pré-requisito estipulado pela igreja. Caso contrário, nada feito. O foda é que todos os cotados por mim e pelo Lucrécio matavam aula na escola, nos cursos, na faculdade e principalmente no catecismo.

A exigência, eu entendo, é chata. Acredito que é uma forma de já mostrar para os pais quem vai ou não comparecer durante o crescimento do moleque.

Para arrumar a suposta mãe substituta foi difícil. Agora para pai foi facinho. Só houve uma desitência. O primo mais cachaceiro topou ocupar a vaga. Se bem que ele se tornou um homem casado, professor de história, pós-graduado e desenvolveu muitos dotes musicais.
Já disse: _Nem precisa dar presente, não. Basta ensinar cavaquinho pro menino.
Pablito gosta de um samba. O nariz da família não engana.

Tem gente que escolhe os padrinhos pelo poder aquisitivo, para o filho ganhar presente caro. Tenho exemplos muito próximos. Tão próximos que é melhor nem fazer referência. Outros dizem que o menos arriscado é escolher alguém da família. Eu diria que depende da família. A minha é como Coca Cola : Emoção pra valer!

De qualquer modo, a escolha deve ser especial. Você conceder o ato de batizar seu filho a outra pessoa é uma forma de mostrar o quanto ela é sempre bem vinda. Recusar o convite não ofende, claro. Até é bem honesto.
Afinal, a foto do batismo é para o resto da vida. E a intenção é que o sentimento que fez a união também!

Um comentário:

Anônimo disse...

Pois é, se precisar de experiência, tenho em meu Currículo vitae: 08 anos de experiência como madrinha, se bem que a comadre hoje em dia está arrependida, MAS TENHO CERTEZA QUE O AFILHADO E O COMPADRE NÃO!
E MAIS....ACHEI UM BARATO ASSISTIR O CURSO DE BATISMO, não acrescenta em nada, mas é maneiro, você se sente importante, tipo assim VOU BATIZAR UM BEBEZÃO MUITO GOSTOSO...
Ee vai seguir a igreja ou os pagodes, cavaquinhos E BATUQUES EM GERAL, aí a escolha é do meninão...